É domingo de manhã em Miami e faz muito calor! Numa sala abafada, com uma voz monótona, o professor começa a ler Marcos 2. É a passagem que fala dos quatro homens que fizeram uma abertura no telhado de uma casa para descer um amigo paralítico na frente de Jesus.
Os alunos estão parados, curtindo um tédio total... até que ouvem passos no telhado. Em seguida, ouvem o barulho de uma serra elétrica sendo ligada, e o rumor ensurdecedor da serra elétrica abrindo um buraco no telhado da sala. Começam a cair cacos. Os meninos se agitam e o pó se levanta, enquanto quatro homens abrem o telhado com a serra. Depois, é a vez deles. Descem um dos colegas na frente do professor, que sorri e diz: "Filho, os teus pecados estão perdoados. Levanta-te, toma o teu leito e anda". E assim o professor consegue que sua classe acorde e fique atenta!
Observação: A sala, nesse caso, estava para ser reformada.
Um dos motivos de os alunos estarem tão saturados com as aulas é que as aulas são previsíveis demais. Eles sempre vão às mesmas salas, sentam-se nas mesmas cadeiras, usam os mesmos livros, ouvem as mesmas histórias, e olham para as mesmas paredes, às vezes com o mesmo mapa da Palestina.
Quando quebrarmos a rotina e fizermos com que eles perguntem: "Que será que vai acontecer por lá hoje?", teremos uma classe de gente alerta, cheia de expectativas. Da próxima vez que você vir a classe parada, entediada, tente fazer algo inesperado. Combine com algumas pessoas para aparecerem na classe vestidas a caráter, representando os personagens bíblicos da lição.
Seus alunos vão vibrar com as surpresas e, como o professor da Flórida que quebrou o telhado da sala, você vai provocar lembranças que durarão muito tempo.
Na próxima semana: Cuidado: você poderá gostar muito dessa turma; Se tiver dúvida, diga: "não sei"; Tenta algo exagerado.
Espaço criado para ampliação e somatório dos conhecimentos da disciplina Didática, da Faculdade de Teologia Wittenberg.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Proporcione experiência à sua turma
Uma certa vez um homem deixou seu filho encher o tanque com a bomba de gasolina no posto self-service. Ele pôs o revólver da bomba na mão do menino e entrou no posto para efetuar o pagamento. Quando voltou, o garoto estava esguichando gasolina no carro todo, ao invés de encher o tanque. (Felizmente não pegou em ninguém!)
Jogar gasolina no carro pode dar certo se a intenção é incendiá-lo, mas não o ajuda a ir a parte alguma. O mesmo pode dizer-se do meio acadêmico.
Comecemos pensando em que o conteúdo pode ajudá-los especificamente. Façamos perguntas como:
"O que quero que meus alunos saibam, sintam e façam?"
"Como os alunos podem experimentar essas verdades no seu dia-a-dia?"
Em segundo lugar, demos aos alunos a oportunidade de aplicar o que estão aprendendo. Dentro do período de aula, temos de dar tempo para perguntas sobre a aplicação da lição, como por exemplo:
"O que seria diferente em sua vida se você pusesse em prática essa verdade em casa? Na sociedade? Com seus amigos?"
A coisa mais importante que devemos ter em mente, não é o que os alunos aprendem mas como a vida deles poderá ser diferente por causa daquilo que aprendem.
Jogar gasolina no carro pode dar certo se a intenção é incendiá-lo, mas não o ajuda a ir a parte alguma. O mesmo pode dizer-se do meio acadêmico.
Comecemos pensando em que o conteúdo pode ajudá-los especificamente. Façamos perguntas como:
"O que quero que meus alunos saibam, sintam e façam?"
"Como os alunos podem experimentar essas verdades no seu dia-a-dia?"
Em segundo lugar, demos aos alunos a oportunidade de aplicar o que estão aprendendo. Dentro do período de aula, temos de dar tempo para perguntas sobre a aplicação da lição, como por exemplo:
"O que seria diferente em sua vida se você pusesse em prática essa verdade em casa? Na sociedade? Com seus amigos?"
A coisa mais importante que devemos ter em mente, não é o que os alunos aprendem mas como a vida deles poderá ser diferente por causa daquilo que aprendem.
Providencie que a turma goze de bons relacionamentos
Um especialista em crescimento de igrejas tem uma teoria que se chama fator amizade. Sua tese é que as pessoas que visitam uma classe de escola dominical assumirão o compromisso de se tornarem alunos, se fizerem amizade dentro do grupo. Os que visitam e não fazem amizades, com o passar do tempo desaparecem, por melhor que seja a programação.
O ambiente acadêmico e de escola dominical oferece grandes oportunidades para o desenvolvimento de relacionamentos. Você pode iniciar (ou encerrar) cada aula separando dez minutos para cumprimentos ou bate-papos. Assim terá tempo de programar uma variedade de atividades divertidas que servirão para unir o grupo. Pode criar, por exemplo, um comitê de boas-vindas e/ou de acompanhamento, encarregado de escrever bilhetinhos de agradecimento aos visitantes, e também ligar para os que faltaram no domingo. A classe pode comemorar os aniversários e outros eventos.
Ajudar os alunos a formar elos uns com os outros fará com que experimentem o que Jesus quis dizer quando ordenou: "... que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei" (Jo 15.12).
O ambiente acadêmico e de escola dominical oferece grandes oportunidades para o desenvolvimento de relacionamentos. Você pode iniciar (ou encerrar) cada aula separando dez minutos para cumprimentos ou bate-papos. Assim terá tempo de programar uma variedade de atividades divertidas que servirão para unir o grupo. Pode criar, por exemplo, um comitê de boas-vindas e/ou de acompanhamento, encarregado de escrever bilhetinhos de agradecimento aos visitantes, e também ligar para os que faltaram no domingo. A classe pode comemorar os aniversários e outros eventos.
Ajudar os alunos a formar elos uns com os outros fará com que experimentem o que Jesus quis dizer quando ordenou: "... que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei" (Jo 15.12).
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