segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Filme "O Triunfo"

Segue filme "O Triunfo" sobre a história de Ron Clark.


Filme "Primeiro da Classe"

Segue filme "Primeiro da classe" (Front of the class).


sábado, 19 de maio de 2012

Estilos de Aprendizagem - Resultado dos Alunos (Turmas 2012.1)

Turno Manhã:

ÂNGELA - Interativo (6) / Pragmático e Dinâmico (5) / Analítico (4) 
DOUGLAS - Analítico (7) / Pragmático (7) / Interativo (5) / Dinâmico (3)
EDUARDO - Interativo, Analítico e Pragmático (6) / Dinâmico (4)
MAGDA - Pragmático (8) / Interativo (5) / Analítico (4) / Dinâmico (2)
MARCELO - Pragmático (7) / Analítico (4) / Interativo e Dinâmico (3)
NIVALDO - Analítico e Pragmático (7)  / Interativo e Dinâmico (5)
PAULO - Pragmático (7) / Analítico (6) / Interativo (5) / Dinâmico (3)
RAFAEL DE BRITO - Analítico e Pragmático (5) / Dinâmico (4) / Interativo (3)
RAFAEL MATEUS - Analítico (7) / Pragmático e Dinâmico (6) / Interativo (5)
REGINA - Pragmático (8) / Analítico (5) / Interativo e Dinâmico (4)
THOMAZ - Pragmático (8) / Dinâmico (7) / Analítico (6) / Interativo (2)

Alunos que não realizaram o teste: Antônio, Natasha e Patrícia.

Turno Noite:

ANA MARIA - Analítico e Dinâmico (7) / Interativo e Pragmático (6)
BELCHOR - Dinâmico (8) / Interativo, Analítico e Pragmático (7)
BRUNO - Pragmático (8) / Analítico (7) / Dinâmico (6) / Interativo (3)
EDILENE - Interativo (7) / Pragmático (5) / Analítico e Dinâmico (4)
GESSÉ - Pragmático e Dinâmico (6) / Interativo e Analítico (5)
LAÉRCIO - Analítico (6) / Interativo e Pragmático (5) / Dinâmico (4)
MÔNICA - Pragmático e Dinâmico (6) / Analítico (5) / Interativo (4)
PEDRO - Pragmático e Dinâmico (6) / Interativo e Analítico (4)
THIAGO - Analítico (7) / Interativo (6) / Pragmático e Dinâmico (5)
VINÍCIUS - Interativo, Analítico, Pragmático e Dinâmico (6)

Alunos que não realizaram o teste: Cássio, Herbert, Jesiel, Marco Antônio, Moisés, Morvan, Pascoal, Ralyanny e Telem.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Estilos de Aprendizagem - Resultado dos alunos (Turmas 2011.1)

Turno Manhã:

ALESSANDRO - Pragmático (7) / Interativo (6) / Dinâmico (3) / Analítico (2)
ALTAMIRO - Interativo e Dinâmico (8) / Pragmático (7) / Analítico (4)
ANA CLÁUDIA - Interativo (6) / Analítico (5) / Pragmático (4) / Dinâmico (3)
ÂNGELA RIBEIRO - Analítico e Pragmático (7) / Interativo e Dinâmico (6)
ANTÔNIO - Interativo, Pragmático e Dinâmico (8) / Analítico (6)
DAGMAR - Pragmático e Dinâmico (8) / Interativo e Analítico (5)
DANIELLE - Interativo, Pragmático e Dinâmico (8) / Dinâmico (5)
GABRIEL - Analítico e Pragmático (5) / Interativo (4) / Dinâmico (2)
LUIZ EDUARDO - Dinâmico (8) / Analítico (6) / Interativo e Pragmático (4)
MÁRCIO - Dinâmico (8) / Pragmático (7) / Interativo e Analítico (6)
MARCO ANTÔNIO - Interativo (8) / Pragmático (7) / Analítico e Dinâmico (5)
REGIANE - Interativo (7) / Dinâmico (6) / Pragmático (5) / Analítico (3)
SÉRGIO - Analítico (7) / Interativo (5) / Pragmático e Dinâmico (3)
SIMONE - Pragmático e Dinâmico (6) / Analítico (5) / Interativo (4)
ULISSES - Interativo (7) / Pragmático e Dinâmico (6) / Analítico (3)
VANDA - Interativo e Pragmático (6) / Analítico (5) / Dinâmico (4)
VICÍNIUS - Interativo, Analítico, Pragmático e Dinâmico (8)
WASHINGTON - Dinâmico (8) / Interativo e Analítico (5) / Pragmático (4)

Alunos que não realizaram o teste: Ângela Maria, Cláudia, Flávio, Ivone, José Jorge, Márcio Levi, Norton, Raphael e Victor.

Turno Noite:

ADONIRAN - Interativo e Pragmático (6) / Analítico (5) / Dinâmico (2)
ANTÔNIO CARLOS - Interativo, Pragmático e Dinâmico (6) / Analítico (4)
ANTONIS - Interativo, Analítico e Dinâmico (7) / Pragmático (6)
BETÂNIA - Interativo e Pragmático (5) / Analítico e Dinâmico (3)
BRUNO GAMA - Pragmático (5) / Interativo (4) / Analítico e Dinâmico (3)
BRUNO SOUZA - Analítico (6) / Pragmático e Dinâmico (5) / Interativo (4)
CARLOS ALBERTO - Pragmático (7) / Interativo (5) / Analítico e Dinâmico (4)
CARLOS JOSÉ - Pragmático e Dinâmico (6) / Interativo e Analítico (5)
CLÁUDIA ABREU - Dinâmico (8) / Interativo, Analítico e Pragmático (7)
CLÁUDIA CARVALHO - Interativo, Analítico, Pragmático e Dinâmico (6)
CLÁUDIO - Analítico (6) / Pragmático e Dinâmico (5) / Interativo (2)
DAVI - Dinâmico (8) / Pragmático (7) / Interativo (6) / Analítico (5)
DELMIRA - Pragmático e Dinâmico (7) / Analítico (5) / Interativo (4)
EDENILZE - Pragmático (7) / Analítico e Dinâmico (6) / Interativo (5)
GISELE - Interativo (7) / Analítico e Pragmático (6) / Dinâmico (5)
GLAUCIO - Interativo e Analítico (7) / Pragmático e Dinâmico (4)
INGRID - Pragmático (7) / Interativo e Dinâmico (5) / Analítico (4)
JESIEL - Interativo e Dinâmico (8) / Analítico (7) / Pragmático (5)
LIBIA - Pragmático e Dinâmico (7) / Interativo (6) / Analítico (4)
LUCIANO - Dinâmico (8) / Pragmático (7) / Analítico (6) / Interativo (5)
MARCOS ANTÔNIO - Analítico e Pragmático (7) / Interativo (5) / Dinâmico (4)
MARIA DO ROSÁRIO - Interativo (7) / Pragmático e Dinâmico (5) / Analítico (4)
PAULO SÉRGIO - Dinâmico (7) / Pragmático (6) / Interativo (5) / Analítico (3)
RITA - Analítico (6) / Interativo e Pragmático (5) / Dinâmico (4)
ROBSON LEITE - Pragmático (6) / Interativo, Analítico e Dinâmico (5)
ROGEL - Interativo e Pragmático (7) / Analítico (5) / Dinâmico (4)
ROSÁLIA - Analítico (7) / Pragmático (6) / Interativo (5) / Dinâmico (3)
SÉRGIO - Dinâmico (7) / Analítico (6) / Interativo e Pragmático (5)
SYLVIO - Analítico (5) / Pragmático e Dinâmico (4) / Interativo (3)
TULIO - Dinâmico (7) / Analítico (6) / Interativo (5) / Pragmático (3)

Alunos que não realizaram o teste: Carlos Eduardo, Cléber, Felipe, Jairo, Lucia Helena, Luiz Alberto, Marcus Vinícius, Moisés, Onildo, Robson Ferreira e Telem.

Dicas Didáticas e Dinâmicas - Soletrando

Ao mesmo tempo que serve como "quebra-gelo", esse jogo também ajuda a introduzir um tópico a ser discutido na aula.

Material necessário: Folhas A4, divididas pela metade; uma letra deve ser escrita em cada folha, soletrando o tema (a palavra-chave) daquela aula. De preferência, a palavra deve ter no mínimo sete letras.

Procedimento: Cada time recebe um "jogo" de folhas e as repassa aos seus membros. Um membro é escolhido como "secretário" para anotar as palavras formadas pelo time. Dado o sinal, os membros do time precisarão se mexer para formar tantas palavras quanto possível, só usando as letras recebidas. Para valer, os membros do time têm de se deslocar e entrar numa fila mostrando a nova palavra. Quanto maior a palavra, mais pontos recebe. Sugerimos que palavras com três letras recebam um ponto, com um ponto "bônus" para cada letra "a" mais usada (por exemplo, uma palavra de quatro letras receberia dois pontos; de cinco letras receberia cinco pontos, etc.). As palavras formadas não devem ser nomes próprios. Não deve contar o singular de palavras já alistadas no plural, nem mudanças de pessoa e número de verbos já contados. Depois de um determinado limite de tempo (dois minutos), os resultados devem ser avaliados. Pode dar um bônus se o time usar todas as letras, assim adivinhando o tema do dia. Também pode dar bônus se o time formar palavras relacionadas ao tópico sob discussão.

Próximo post de "Dinâmicas": Charadas

A aula deve ser divertida

Certo dia, uma pessoa assistiu a uma reunião de adolescentes que foi um verdadeiro desastre. O programa foi tão chato, que quase precisaram ligar para o pronto-socorro durante uma brincadeira de pegar maçã com a boca, dentro de um tacho de água, porque dois dos meninos adormeceram e quase se afogaram. Mais tarde esta pessoa soube que o conselho da igreja tinha estabelecido que o Catecismo de Heidelburg seria o tema dos estudos da escola dominical para a classe de adolescentes. Mais maçante, impossível!

Se usamos jogos e brincadeiras para iniciar outros programas; por que não a escola dominical? Eles podem ser até mais úteis na escola dominical, onde é provável que a maioria dos presentes esteja ali porque alguém os obrigou. Quando bem feito, um bom jogo ou brincadeira quebra barreiras e traz sorrisos a rostos desinteressados.


Para muitos jovens a ideia de se divertir está sempre ligada a fazer alguma coisa ilegal, prejudicial ou eletrônica. Um dos grandes presentes que podemos lhes oferecer é criar um ambiente em que aprendam a brincar, rir e divertir-se juntos. Esse tipo de ambiente atrai os adolescentes à fé cristã.

Por isso, não dê atenção àquela voz que aparece no fundo de sua mente, insistindo em que a escola dominical não deve ser divertida. Ela pode ser muito agradável sim!

Próximo post de "Dicas": Melhorar faz bem

Livro: Como Usar a Música na Sala de Aula

Esta abrangente obra de Martins Ferreira, foi desenvolvida com o intuito de capacitar o professor na utilização deste surpreendente veículo de comunicação que é a música. Com exercícios e muitos exemplos práticos, este livro serve como um guia para atividades com música desenvolvidas em todas as disciplinas. Da ópera às canções populares, de Beethoven à Waldick Soriano, o autor não teme em ousar, apresentando exemplos que envolvam todos os gêneros musicais para achar as melhores soluções direcionadas à cada área do conhecimento. Fundamental para professores e educadores que desejam trazer a criatividade e o prazer musical para a sala de aula, ampliando o horizonte de seus alunos e garantindo um aprendizado mais criativo e duradouro.

Música na sala

Faça uma pesquisa rápida entre seus colegas, professor: Quantos ouvem música enquanto trabalham em casa, corrigindo provas, por exemplo? A grande maioria, com certeza. Talvez até mesmo você tenha esse hábito.

Seus alunos também fazem suas lições, em seus quartos, com um CD ou rádio ligado ao lado. Alguns professores e pais de alunos reclamam desse hábito. Mas se é algo que normalmente fazemos, é difícil proibir ou botar a culpa do baixo rendimento escolar nas músicas que ouvimos.

Vantagens em alto e bom som - O uso correto da música pode bons resultados em sua sala de aula. Tanto pode ajudar na concentração como no relaxamento de seus discípulos.

Por exemplo, você acha que as salas de operação são silenciosas como nos filmes? A maioria dos cirurgiões tem suas músicas e artistas preferidos que são colocados para tocar durante todo o procedimento. Com isso, eles conseguem evitar que a mente divague e se concentram mais naquele trabalho.

Outras vantagens foram descobertas pelo psicoterapeuta búlgaro Georgi Losanov. Na década de 70, ele descobriu que a música barroca incentivava o lado direito do cérebro e a absorção de conhecimentos.

A partir desse estudo, os alemães orientais desenvolveram um método em que canções barrocas eram usadas como fundo de treinamentos. Dessa maneira, eles afirmavam estimular o lado direito do cérebro e acelerar a aprendizagem. Ao mesmo tempo, os sons harmoniosos fazem com que as pessoas se divirtam, aprendendo naturalmente, sem pressões.

Você também pode usar todas as vantagens da música em sua sala de aula, utilizando-a de diversas maneiras. Ela pode assumir o papel de prêmio para uma classe participativa e disciplinada e até ser o ponto de partida de sua aula.

Música de fundo - Está cada vez mais difícil perceber se os alunos levam ou não um rádio para sala de aula. Eles estão cada vez menores. E a ameaça não vem só dos pequenos receptores. A internet nos trouxe o formato de música MP3, que pode ser gravada diretamente em chips, dispensando fitas e CD's. Foi o bastante para que uma empresa japonesa desenvolvesse um relógio de pulso com um MP3 embutido. Ou seja, seus alunos podem levar a música preferida para a sala de aula dentro do relógio.

Como proibir está cada vez mais complicado, a saída é usar a múdica como um atrativo para sua aula.

É simples: consiga um aparelho de som portátil e peça para seus alunos se responsabilizarem pelas fitas ou CD's. A seguir, exponha as regras para sua turma:

- O som será ligado apenas durante a resolução dos exercícios, discussões em grupo e atividades similares. Nunca durante as explanações do professor. Dessa maneira, você evita distrações durante o aprendizado.

- Não permita nenhum preconceito com relação a gêneros musicais, nem a predominância de um só estilo de música. Imponha limites, como: "Não, esta semana já ouvimos rock demais. Alguém tem um CD diferente?". Se for necessário, leve você alguns CD's para a sala. Dessa maneira, você os estará auxiliando a descobrir outros estilos e compositores os quais, de outra forma, não teriam acesso.

- Deixe absolutamente claro: nas aulas em que houver algum problema (indisciplina, desinteresse, conversas paralelas e outros), a música estará suspensa.

Próximo pot de "Artigos": Música ambiente em sala de aula (Augusto Cury)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Tente algo exagerado

Certo dia, na hora do recolhimento da oferta numa igreja, três homens de roupa preta e encapuzados entraram de repente e avisaram:

"Não se mexam! Isso é um assalto."

Depois de exigir o dinheiro das pessoas que ali estavam paralisadas de susto, saíram, levando a filha adolescente do pastor como refém.

Depois que os ladrões saíram, o pastor explicou à congregação, que estava horrorizada, que fora tudo um arranjo dele para demonstrar como as pessoas que não dão o dízimo roubam a Deus. Disse que era igual ao roubo que acabavam de testemunhar.

Talvez o pastor dessa igreja tenha exagerado um pouco, pois pouco tempo depois ele teve de procurar outra igreja. Entretanto, sem dúvida, ele conseguiu prender a atenção do povo.

Ensinar e manter seus alunos acordados é muito difícil. Um método de conseguir isso é tentar o exagero. Certa vez, um professor levou seus alunos para praticar Bungee Jumping. Não só conseguiu a atenção deles, como foi uma ótima lição prática sobre o salto da fé que precisamos dar!

Obs.: Não se esqueça de pedir a permissão dos pais antes de partir para qualquer atividade fora do comum!

Próximo post de "Dicas": A aula deve ser divertida

Dicas Didáticas e Dinâmicas - Forca

Mesmo sendo uma brincadeira bem antiga, ainda funciona com quase qualquer grupo que sabe ler e soletrar. Focaliza a atenção numa palavra-chave (tema) da aula que o professor pretende desenvolver depois.

Há muitas variações, mas a essência do jogo é que os alunos terão de adivinhar uma palavra ou frase escolhida pelo professor, com espaços desenhados no quadro-negro (ou retroprojetor), um espaço para cada letra da palavra ou frase. O professor também desenha uma "forca" ao lado dos espaços em branco.

Pode dividir a turma em times, e os alunos começam adivinhando letras (normalmente não é permitido adivinhar vogais - a,e,i,o,u), cada time por sua vez. Um "chute" para adivinhar a palavra vale como a escolha de uma letra.

Se o aluno acertar a letra, o professor escreve a letra em cada espaço onde ocorre na palavra. Se errar, escreve a letra acima da forca (para os outros alunos não usarem de novo) e coloca uma parte do corpo humano na forca: cabeça, tronco, braços, pernas, mãos, pés. Ganha o time que acertar a palavra antes de ser "enforcado". Ganha o professor se nenhum time acertar antes de ser enforcado.

Próximo post de "Dinâmicas": Soletrando

Os 4 Estilos de Aprendizagem - Aprendiz Dinâmico

Aprendizes dinâmicos também gostam da ação como parte do processo de aprendizagem, porém, melhor que elaborar planos baseados em sua conclusão racional, os aprendizes dinâmicos sobressaem seguindo a intuição e percebendo novas direções e possibilidades. Eles assumem riscos e se dão bem em situações que requerem flexibilidade e mudança, e encontram verdadeiro prazer em começar algo novo ou deixar sua marca pessoal de originalidade em uma ideia. Aprendizes dinâmicos concordarão com o personagem Riso, de Frederick Buechner, o qual afirma: "Deus tem uma chama que Ele está tentando compartilhar conosco. É um fogo que todo o mundo carregará para aquecer nele suas mãos. É uma luz que na escuridão iluminará famílias do mundo inteiro." Aprendizes dinâmicos percebem este calor e contribuem com uma variedade impressionante de ideias para atiçar esta centelha.

Próximo post de "Os 4 Estilos de Aprendizagem": Como Ensinar para um Aprendiz Interativo

sábado, 10 de abril de 2010

Vídeos - Pestalozzi e Seu Método Educacional

Grandes Educadores - Pestalozzi

Pestalozzi - O teórico que incorporou o afeto à sala de aula

Para o educador suíço, os sentimentos tinham o poder de despertar o processo de aprendizagem autônoma na criança

para a mentalidade contemporâna, amor talvez não seja a primeira palavra que venha à cabeça quando se fala em ciência, método ou teoria. Mas o afeto teve papael central na obra de pensadores que lançaram os fundamentos da pedagogia moderna. Nenhum deles deu mais importância ao amor, em particular ao amor materno, do que o suíço Johann Heinrich Pestalozzi (1746 - 1827).

Antecipando concepções do movimento da Escola Nova, que só surgiria na virada do século XIX para o XX, Pestalozzi afirmava que a função principal do ensino é levar as crianças a desenvolver suas habilidades naturais e inatas. "Segundo ele, o amor deflagra o processo de auto-educação", diz a escritora Dora Incontri, uma das poucas estudiosas de Pestalozzi no Brasil.

A escola idealizada por Pestalozzi deveria ser não só uma extensão do lar como inspirar-se no ambiente familiar, para oferecer uma atmosfera de segurança e afeto. Ao contrário de muitos dos seus contemporâneos, o pensador suíço não concordava totalmente com o elogio da razão humana. Para ele, só o amor tinha força salvadora, capaz de levar o homem à plena realização moral, isto é, encontrar conscientemente, dentro de si, a essência divina que lhe dá liberdade. "Pestalozzi chega ao ponto de afirmar que a religiosidade humana nasce da relação afetiva da criança com a mãe, por meio da sensação de providência", diz Dora Incontri.

Inspiração na natureza

A vida e obra de Pestalozzi estão intimamente ligadas à religião. Cristão devoto e seguidor do protestantismo, ele se preparou para o sacerdócio, mas abandonou a ideia em favor da necessidade de viver junto da natureza e de experimentar suas ideias a respeito da educação. Seu pensamento permaneceu impregnado da crença na manifestação da divindade no ser humano e na caridade, que ele praticopu principalmente em favor dos pobres.

A criança, na visão de Pestalozzi, se desenvolve de dentro para fora, ideia oposta à concepção de que a função do ensino é preenchê-la de informação. Para o pensador suíço, um dos cuidados principais do professor deveria ser respeitar os estágios de desenvolvimento pelos quais a criança passa. Dar atenção à sua evolução, às suas aptidões e necessidades, de acordo com as diferentes idades, era, para Pestalozzi, parte de uma missão maior do educador, a de saber ler e imitar a natureza em que o método pedagógico deveria se inspirar.

Bondade potencial

Tanto a tarefa de uma volta à natureza quanto a construção de novos conceitos de criança, família e instrução a que Pestalozzi se dedicou devem muito a sua leitura do filósofo franco-suíço Jean-Jacques Rousseau (1712 - 1778), nome central do pensamento iluminista. Ambos consideravam o ser humano de seu tempo excessivamente cerceado por convenções sociais e influências do meio, distanciado de sua índole original que seria essencialmente boa para Rousseau e potencialmente fértil, mas egoísta e submissa aos sentidos, para Pestalozzi.

"A criança, na concepção de Pestalozzi, era um ser puro, bom em sua essência e possuidor de uma natureza divina que deveria ser cultivada e descoberta para atingir a plenitude", diz Alessandra Arce, professora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto. O pensador suíço costumava comparar o ofício do professor ao do jardineiro, que devia providenciar as melhores condições externas para que as plantas seguissem seu desenvolvimento natural. Ele gostava de lembrar que a semente traz em si o "projeto" da árvore toda.

Desse modo, o aprendizado seria, em grande parte, conduzido pelo próprio aluno, com base na experimentação prática e na vivência intelectual, sensorial e emocional do conhecimento. É a ideia do "aprender fazendo", amplamente incorporada pela maioria das escolas pedagógicas posteriores a Pestalozzi. O método deveria partir do conhecimento para o novo e do concreto para o abstrato, com ênfase na ação e na percepção dos objetos, mais do que nas palavras. O que importava não era tanto o conteúdo, mas o desenvolvimento das habilidades e dos valores.

Próximo post de "Grandes Pensadores": Pestalozzi (Parte II)

Se tiver dúvida, diga: "não sei."

À medida que as crianças crescem, suas perguntas ficam cada vez mais interessantes:

"A que distância do teto a mosca se vira para pousar nele?"
"Quantos anos Deus tem?"
"Que há do outro lado do ceu?"

Quando você tornar-se professor, é bom ir se acostumando com o fato de que vai ouvir perguntas a que não poderá responder. Uma criança certa vez perguntou à sua professora por que Deus colocou o nariz - uma coisa comprida, e que às vezes escorre - de cabeça para baixo e logo acima da boca. Há coisas para as quais não temos mesmo nenhuma resposta adequada.

Nessas horas, o melhor a fazer é ser sincero, e dizer: "Não sei."

Admitir que não sabemos tudo pode ser intelectualmente humilhante, mas é um presente muito legal para seus alunos.

Quando dizemos "Não sei", estamos criando uma atmosfera de liberdade. Como os alunos compreendem que não são obrigados a saber tudo, sentem liberdade de perguntar o que quiserem, uma vez que você já os livrou do peso de aparentar que sabem tudo. Eles vão reconhecer também que não saber tudo faz parte da vida.

Além disso, eles serão forçados a pensar por si próprios e vão sair da sua classe com uma fé pessoal. Será que não foi por isso que Jesus, em tantas ocasiões, respondeu a uma pergunta fazendo outra?

Próximo post de "Dicas": Tente algo exagerado

Dicas Didáticas e Dinâmicas - Ideias para captações e introduções

Os primeiros minutos de aula são os mais importantes. Por isso têm de ser bem planejados para estabelecer o tom da lição. Muitos professores desperdiçam esses momentos preciosos "enchendo linguiça", quando poderiam estar "enchendo corações". Uma boa captação inclui muitos, se não todos, os seguintes elementos:

1) Desperta interesse;
2) Mostra uma necessidade;
3) Estabelece o "tom" da lição;
4) Orienta o tópico ou texto;
5) Constroi uma ponte entre o texto e o aluno.

Próximo post de "Dinâmicas": Forca

Os 4 Estilos de Aprendizagem - Aprendiz Pragmático

Aprendizes pragmáticos gostam de brincar com ideias para ver se elas são racionais e funcionais. Estes alunos testam a teoria no mundo real para aplicar o que aprenderam. Eles amam ver o trabalho realizado. São pessoas que põem mãos à obra. Usando suas próprias ideias, podem analisar problemas e esclarecê-los ou solucioná-los. Alunos pragmáticos, como o nome já diz, sobressaem quando lidam com o que é prático e de importância imediata para eles. Aprendem melhor quando aprender é combinado com fazer. Concordariam que Jesus "não foi um milagre sem suor, mas um salvador que trabalhou duro." Até perto do fim do século XVI, "fé" era uma palavra que, em inglês, designava ação. Para o aprendiz pragmático, ainda é.

Próximo post de "Os 4 Estilos de Aprendizagem": Aprendiz Dinâmico

segunda-feira, 29 de março de 2010

Sete pecados capitais dos educadores

Os professores são um dos profissionais mais importantes da nossa sociedade. São eles que estão nos frontes das batalhas, influenciando todo dia no caráter de cada aluno, ajudando-os não apenas a construírem seus conhecimentos, mas também na sua formação enquanto pessoas. Cooperando para que os consultórios psiquiátricos e psicológicos não estejam lotados, tentam dentro de suas limitações a fazer um belo trabalho de prevenção. Por isso devemos valorizá-los, muito mais do que normalmente são. Mas como todos nós seres humanos estamo suscetíveis aos erros, os professores também necessitam tomar alguns cuidados na formação de seus alunos, tais como:

1) Corrigir publicamente;

2) Impor autoridade com agressividade;

3) Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança;

4) Punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações;

5) Ser impaciente e desistir;

6) Não cumprir com a palavra;

7) Destruir a esperança e os sonhos.

Cuidado: Você poderá gostar muito dessa turma

Cris era o tipo do menino de escola que, só por estar na classe, já desgastava minha capacidade de ensinar e minha paciência. Não se interessava por nada que quiséssemos apresentar. Falava o tempo todo, e nada do que ele dizia era para ajudar. Ele era um constante fator de distração para os outros alunos. Tinha ganhado o apelido de "papa-inseto", por causa do hábito de engolir qualquer inseto que os colegas passassem para ele. Minha vontade era que ele fosse comandado por controle remoto, para eu ter o prazer de "desligá-lo".

Semana depois do início das aulas, quando ele já vinha comparecendo regularmente, seus pais, que iriam ficar fora uma semana (será que era por que não o aguentavam mais?), sem mais nem menos, pediram que eu ficasse com o Cris durante o fim de semana. Concordei, porque não tinha saída. E foi com a imagem de um par de algemas na mente que recebi o "papa-inseto", que se instalou em minha casa.

Mas tive uma tremenda surpresa! Tivemos um tempo maravilhoso! Por trás daquela fachada de insegurança, descobri um garoto que era muito boa companhia. Jogamos bola, fizemos lanches (sem insetos), assistimos filmes, nos divertimos a valer! Por ele gostar de conversar (o que na aula me aborrecia), era ótima companhia para um papo. Na metade daquele fim de semana me surpreendi quando percebi que gostava da companhia do Cris.

Faz tempo que saí daquela igreja, mas sempre que vou àquela cidade faço questão de procurá-lo. Fique de olho nos seus alunos, pois você poderá conquistar boas amizades, para a vida inteira.

Dicas Didáticas e Dinâmicas - Conhecendo a Turma

Nome e Sobrenome

Reúna os participantes em círculo e comece dando o seu nome, seguido de um adjetivo que principie com a primeira letra do nome e que de alguma forma descreva a sua pessoa (por exemplo, Fernando Feliz, Cristina Criativa, Bernardo Bonito, etc.). A pessoa ao lado repete o "nome e sobrenome" das primeiras pessoas e acrescenta o dela. A atividade prossegue ao redor do círculo com cada pessoa tentando lembrar o "nome e sobrenome" daquelas que a antecederam, para depois acrescentar o seu próprio.

Extraído do livro "101 ideias criativas para professores. Divid Merkh e Paulo França. Editora Hagnos".

Os 4 Estilos de Aprendizagem - Aprendiz Analítico

Aprendizes analíticos adquirem conhecimento observando e ouvindo. Eles esperam que o professor seja o principal fornecedor das informações, enquanto eles ficam sentados e avaliam com cuidado a informação que é apresentada. Estes são os alunos que aprendem pelo método tradicional e, por isso, muitas vezes eles são considerados os melhores aprendizes. Eles são planejadores estratégicos, e visam a perfeição, respostas corretas, o grau máximo na escola e na vida. Estes alunos querem primeiro obter todos os dados para, depois, tomar uma decisão.

Aprendizes analíticos muitas vezes são definidos como os melhores estudantes, já que se encaixam nos métodos de ensino / aprendizagem tradicionalmente usados na educação ocidental. Eles ficam inconformados quando um professor afasta-se destes métodos. Zelosos e precisos em seus pensamentos, eles estão inteiramente empenhados em analisar "fatos somente, nada além de fatos".

O professor William Davies contou de uma experiência com uma garota em sala de aula que provavelmente era uma aprendiz analítica: "Quando comecei a dizer: 'Hoje vou dividir a classe em...', uma garota, com voz queixosa, exclamou do meio da sala: 'Por favor, não faça isso! Este é o procedimento de todos! O senhor não poderia simplesmente nos ensinar como numa aula de verdade?'"

terça-feira, 23 de março de 2010

Pensamento

"A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces".
Aristóreles

Os 4 Estilos de Aprendizagem - Aprendiz Interativo

Aprendizes interativos são pessoas sensíveis que se envolvem com outras e aprendem melhor em contextos que possibilitam o desenvolvimento de relacionamentos interpessoais.

Estes alunos curiosos e inquiridores aprendem ouvindo e compartilhando ideias. Eles veem o quadro geral de forma panorâmica com mais facilidade que pequenos detalhes. Eles aprendem usando os sentidos, a sensibilidade e a observação. Conseguem ver todos os lados das questões apresentadas.

Estilos de Aprendizagem - Resultados dos alunos

Turma Manhã:

ALEX - Pragmático (8) / Interativo (6) / Analítico (5) / Dinâmico (4)
ALLEX - Analítico e Pragmático (7) / Interativo (6) / Dinâmico (5)
CARLA - Pragmático (8) / Analítico (6) / Interativo (5) / Dinâmico (3)
ERIS - Dinâmico (6) / Interativo e Analítico (5) / Pragmático (4)
GLAUBER - Interativo (7) / Analítico e Pragmático (6) / Dinâmico (5)
HERALDO - Interativo, Analítico e Pragmático (5) / Dinâmico (4)
IDELMAR - Pragmático (7) / Dinâmico (6) / Interativo e Analítico (5)
JOSÉ ANTÔNIO - Pragmático e Dinâmico (8) / Analítico (7) / Interativo (6)
MARCELO BRUNO - Pragmático (8) / Interativo e Dinâmico (7) / Analítico (5)
MARCO - Pragmático (8) / Analítico (7) / Interativo e Dinâmico (5)
MARIA DO CARMO - Pragmático (8) / Interativo (6) / Analítico (5) / Dinâmico (4)
NIKAELE - Interativo, Analítico e Pragmático (6) / Dinâmico (5)
RAFAELA - Pragmático (7) / Interativo e Dinâmico (6) / Analítico (5)
RICARDO - Pragmático (6) / Analítico (5) / Interativo (4) / Dinâmico (2)

Alunos que não realizaram o teste: Iracema, Lucas, Rafael e Rodrigo.


Turma Noite:

ANDRÉIA - Dinâmico (8) / Analítico (7) / Interativo e Pragmático (6)
DÉCIO - Interativo, Analítico e Pragmático (5) / Dinâmico (4)
FABIANA - Analítico (7) / Interativo (6) / Pragmático (4) / Dinâmico (3)
FILIPE - Analítico e Dinâmico (7) / Interativo e Pragmático (6)
FLÁVIO - Analítico (8) / Interativo, Pragmático e Dinâmico (7)
GUSTAVO - Interativo e Pragmático (7) / Dinâmico (5) / Analítico (3)
LÁZARO - Interativo e Analítico (6) / Pragmático (5) / Dinâmico (3)
LUCIANO - Analítico (7) / Interativo e Pragmático (6) / Dinâmico (5)
LUIS CARLOS - Analítico e Dinâmico (7) / Pragmático (6) / Interativo (5)
LUIZ FERNANDO - Analítico e Pragmático (7) / Interativo (5) / Dinâmico (4)
MARCELA - Pragmático (7) / Interativo e Analítico (4) / Dinâmico (3)
MARCELO - Pragmático e Dinâmico (8) / Analítico (6) / Interativo (5)
MARCUS VINÍCIUS - Dinâmico (7) / Interativo e Pragmático (6) / Analítico (5)
MADEL - Dinâmico (7) / Interativo e Pragmático (6) / Analítico (3)
MARY - Interativo, Analítico e Dinâmico (6) / Pragmático (5)
NEUSA - Analítico e Pragmático (7) / Interativo (6) / Dinâmico (5)
SÉRGIO CORDEIRO - Pragmático (6) / Analítico (5) / Interativo e Dinâmico (4)
TATIANA - Dinâmico (8) / Analítico (7) / Pragmático (6) / Interativo (5)
WANDEL - Analítico (8) / Pragmático (5) / Interativo (4) / Dinâmico (2)

Alunos que não realizaram o teste: Alexandre, Helen, Raimundo, Robson, Sérgio Belo, Thiago.

Teste dos Estilos de Aprendizagem

Você é Interativo, Analítico, Pragmático ou Dinâmico? Teste seu estilo de aprendizagem.

Responda às afirmativas. Sim, caso você se identifique, ou não, caso não se identifique.


Parte 1: Interativo

1) Faço meu trabalho melhor quando estou com outras pessoas.
2) Gosto de um ambiente de trabalho colorido.
3) Gosto de elaborar respostas dissertativas mais que preencher lacunas com respostas definidas.
4) Vejo-me como amigo de meus alunos.
5) A pior coisa que poderia acontecer em minha classe é que os alunos não conseguissem relacionar-se.
6) As pessoas descrevem-me como indivíduo agradável.
7) Parte de minha identidade estás baseada no número de amigos que tenho e na força destes relacionamentos.
8) Três palavras que me descrevem são amável, participativo e carinhoso.

Parte 2: Analítico

1) Faço meu trabalho melhor sozinho, após conseguir as informações que preciso de livros ou outros professores.
2) Gosto de trabalhar em uma escrivaninha ou mesa.
3) Gosto de resolver problemas encontrando a resposta certa.
4) Eu me vejo como transmissor de informações para meus alunos.
5) A pior coisa que poderia acontecer em minha classe é que os alunos não aprendessem os fundamentos de sua fé.
6) As pessoas descrevem-me como alguém talentoso.
7) Parte de minha identidade está baseada em quanto os outros acham que sou talentoso.
8) Três palavras que me descrevem são racional, analítico e talentoso.

Parte 3: Pragmático

1) Faço melhor meu trabalho sozinho, reunindo informações que funcionem.
2) Gosto de trabalhar com minhas mãos tanto quanto com minha mente.
3) Gosto de resolver problemas conferindo minhas próprias ideias.
4) Vejo-me como um treinador, ajudando meus alunos a fazerem o que precisa ser feito.
5) A pior coisa que poderia acontecer em minha classe é que os alunos não aprendessem a viver sua fé de modo prático.
6) As pessoas descrevem-me como um trabalhador eficiente, uma pessoa produtiva.
7) Parte de minha identidade própria está baseada em quão bem funcionam minhas criações.
8) Três palavras que me descrevem são ativo, realista e prático.

Parte 4: Dinâmico

1) Faço meu trabalho melhor formulando novas ideias e tentando coisas que muitos não arriscariam.
2) Gosto de brincar com novas ideias, formando suposições sobre o que funciona.
3) Gosto de resolver problemas imaginando soluções ou seguindo intuições.
4) Vejo-me como um facilitador ou estimulador de ideias para meus alunos.
5) A pior coisa que poderia acontecer em minha classe é que os alunos não aproveitassem o que aprenderam e não tornassem este mundo um lugar melhor.
6) As pessoas descrevem-me como um indivíduo altamente criativo.
7) Parte da minha identidade própria está baseada em quantas ideias novas eu tenho.
8) Três palavras que me descrevem são curioso, líder e criativo.